O Concílio de Éfeso:
Quando o heresiarca Ário divulgou o seu erro, negando a divindade da pessoa de Jesus Cristo, a Providência Divina fez aparecer o intrépido Santo Atanásio para confundi-lo, assim como fez surgir Santo Agostinho a suplantar o herege Pelágio, e S. Cirilo de Alexandria para refutar os erros de Nestório, que haviam semeado a perturbação e a indignação no Oriente.
Em 430, o Papa São Celestino I, num concílio de Roma, examinou a doutrina de Nestório que lhe fora apresentada por S. Cirílo e condenou-a como errônea, anti-católica, herética.
S. Cirilo formulou a condenação em doze proposições, chamadas os doze anátemas, em que resumia toda a doutrina católica a este respeito.
essa imagem foi retida do blog:
http://paginasmarianas.blogspot.com/2008/06/nossa-senhora-de-las-lajas-rainha-e-me.html
Pode-se resumi-las em três pontos:
1) Em Jesus Cristo, o Filho do homem não é pessoalmente distinto do Filho de Deus;
2) A Virgem Santíssima é verdadeiramente a Mãe de Deus, por ser a Mãe de Jesus Cristo, que é Deus;
3) Em virtude da união hipostática, há comunicações de idiomas, isto é: denominações, propriedades e ações das duas naturezas em Jesus Cristo, que podem ser atribuídas à sua pessoa, de modo que se pode dizer: Deus morreu por nós, Deus salvou o mundo, Deus ressuscitou.
Para exterminar completamente o erro, e restringir a unidade de doutrina ao mundo, o Papa resolveu reunir o concílio de Éfeso (na Ásia Menor), em 431, convidando todos os bispos do mundo.
Perto de 200 bispos, vindos de todas as partes do orbe, reuniram-se em Éfeso. S. Cirilo presidiu a assembléia em nome do Papa. Nestório recusou comparecer perante os bispos reunidos.
Desde a primeira sessão a heresia foi condenada. Sobre um trono, no centro da assembléia, os bispos colocaram o santo Evangelho, para representar a assistência de Jesus Cristo, que prometera estar com a sua Igreja até a consumação dos séculos, espetáculo santo e imponente que desde então foi adotado em todos os concílios.
Os bispos cercando o Evangelho e o representante do Papa, pronunciaram unânime e simultaneamente a definição proclamando que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus. Nestório deixou de ser, desde então, bispo de Constantinopla.
Quando a multidão ansiosa que rodeava a Igreja de Santa Maria Maior, onde se reunia o concílio, soube da definição que proclamava Maria "Mãe de Deus", num imenso brado ecoou a exclamação: "Viva Maria, Mãe de Deus! Foi vencido o inimigo da Virgem! Viva a grande, a augusta, a gloriosa Mãe de Deus!"
Em memória desta solene definição, o concílio juntou à saudação angélica estas palavras simples e expressivas: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte".
Provas da Santa Escritura
Para iluminar com um raio divino esta verdade tão bela e fundamental, recorramos à Sagrada Escritura, mostrando como ali tudo proclama este título da Virgem Imaculada.
Maria é verdadeiramente Mãe de Deus.
Ela gerou um homem hipostaticamente unido à divindade; Deus nasceu verdadeiramente dela, revestido de um corpo mortal, formado do seu virginal e puríssimo sangue.
Embora, no Evangelho, Ela não seja chamada expressamente "Mãe de Cristo" ou "Mãe de Deus", esta dignidade deduz-se, com todo o rigor, do texto sagrado.
O Arcanjo Gabriel, dizendo à Maria: "O santo que há de nascer de ti será chamado Filho de Deus" (Lc 1, 35), exprime claramente que ela será Mãe de Deus.
O Arcanjo diz que o Santo que nascerá de Maria será chamado o Filho de Deus. Se o Filho de Maria é o Filho de Deus, é absolutamente certo que Maria é a Mãe de Deus.
Repleta do Espírito Santo, Santa Isabel exclama: "Donde me vem a dita que a Mãe de meu Senhor venha visitar-me?" (Lc 1, 43).
Que quer dizer isso senão que Maria é a Mãe de Deus? Mãe do Senhor ou "Mãe de Deus" são expressões idênticas.
S. Paulo diz que Deus enviou seu Filho, feito da mulher, feito sob a lei (Galat. 4, 4).
O profeta Isaías predisse que a Virgem conceberia e daria à luz um Filho que seria chamado Emanuel ou Deus conosco (Is 7, 14). Qual é este Deus? É necessariamente Aquele que, segundo o testemunho de S. Pedro, não é nem Jeremias, nem Elias, nem qualquer outro profeta, mas, sim, o Cristo, o Filho de Deus vivo.
É aquele que, conforme a confissão dos demônios, é: o Santo de Deus.
Tal é o Cristo que Maria deu à luz.
Ela gerou, pois, um Deus-homem. Logo, é Mãe de Deus por ser Mãe de um homem que é Deus e que, sendo Deus, Redimiu o gênero humano.
fonte:http://www.lepanto.com.br/dados/ApMariaMD.html#MDConc
O Canta Jardim iniciou – se no ano de 1997, para comemorar os vinte anos do Santuário Jardim da Imaculada na Cidade Ocidental. E desde lá foi se organizando e hoje já estamos na XIV edição. Mais de 10 mil pessoas no dia do evento passa pelo santuário.
NOSSA SENHORA DO CARMO
Consagração Diaria
Virgem Imaculada! Minha Mãe Maria!Eu renovo hoje e sempre,a consagração de todo o meu ser,para que disponhais de mim para o bem de todos.
Somente peço que eu possa,minha Rainha e Mãe da Igreja,cooperar fielmente com a vossa missão de construir o Reino de vosso Filho Jesus no mundo.
Para isso, vos ofereço minhas orações, sacrifícios e ações.
NOVEMBRO
PARA QUE RECONHEÇAMOS A PRESENÇA DE CRISTO NO ROSTO DOS MIGRANTES E DOS ESTRANGEIROS QUE VIVEM NO MEIO DE NÓS.
Ó Maria concebida sem pecado,rogai por nós que recorremos a vós e por todos quantos não recorrem a vós,especialmente pelos inimigos da Santa Igreja e por todos quantos são a vós recomendados.
Um comentário:
muito bom Frei! me ajudou bastante! Assim eu pude saber um pouco mais sobre a fé inabalavel de nossos defensores da fé! Grande S. Cirilo!Que Maria nossa Mãe e Mãe de Deus nos proteja!
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